quarta-feira, 25 de junho de 2014

7º ano - A região Norte - Um território de interesse estratégico para o Brasil

Caros alunos do 7º ano,
  
A região Norte tem uma economia relativamente pequena em comparação ao seu tamanho territorial. 
 
 
Os estados da região também possuem PIBs que variam muito: entre 90 e 7 bilhões de dólares. O Acre, tão desprezado na opinião pública, tem um maior produção de riquezas do que Roraima. Veja a participação dos estados no PIB regional:

 
"Participação dos estados no PIB nacional (IBGE/2011)
Estados       PIB (em R$ 1 000)               % do PIB nacional
Pará88.371.0002,1
Amazonas64.555.0001,6
Rondônia27.839.0000,7
Tocantins18.059.0000,4
Amapá8.968.0000,2
Acre8.794.0000,2
Roraima6.951.0000,2
 
 

A Indústria na região norte.

Não há uma verdadeira economia industrial na Amazônia. Existem, isto sim, algumas poucas indústrias isoladas, geralmente de beneficiamento de produtos agrícolas ou do extrativismo. As únicas exceções a esse quadro ocorrem na zona franca de  Manaus, onde a isenção de impostos, administrada pela Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus), mantém cerca de 500 indústrias. Entretanto, apesar de empregar expressiva parcela da mão-de-obra local, somente agora foi implantado o Pólo de Biotecnologia, através do qual será possível explorar as matérias-primas regionais.
 
 Na maioria são filiais de grandes indústrias eletrônicas, quase sempre de capitais transnacionais, que produzem aparelhos eletrônicos, motocicletas, relógios, aparelhos de arcondicionado, CDs e DVDs, suprimentos de informática e outros, com componentes trazidos de fora da região. E também polos Indústriais na região metropolitana de Belém, em Marabá e Barcarena(polos metal-mecânicos) em Porto Velho e em Santana (Amapá)". (Fonte: wikipedia).
 
 
Isso torna essa área imensa de florestas e cerrados ocupada pelas atividades primárias de subsistência nas grandes reservas indígenas e nos pequenos assentamentos rurais de famílias camponesas, ou pelo extrativismo vegetal (borracha, plantas medicinais, madeira, juta, etc.), além das tradicionais áreas de mineração do ouro e da agropecuária extensiva, através dos latifúndios pecuaristas.

A Amazônia, dessa forma, tem dois padrões de ocupação territorial distintos: de um lado, as atividades que conservam a floresta e a biodiversidade, de outro atividades que a vendem e a destroem radicalmente. 

Sem dúvida, o interesse estratégico da ocupação da região necessita conter a destruição desse bioma. Isso é um consenso político nacional -- mas dificilmente esse consenso tem tido efeito sobre a prática econômica real, que avança conforme vão se construindo mais estradas, mais grandes barragens hidrelétricas e mais fazendas de gado e soja. 
 
O ataque sobre a floresta atinge hoje áreas imensas em Rondônia, Pará, Maranhão e norte do Mato Grosso.
 
 
Por fim, vale retomar um post do ano passado:
   
Vejam o documentário VIRANDO O JOGO - sobre o desmatamento da Amazônia, desde sua ocupação inicial até as políticas atuais dos últimos governos, que, ao que parece, tem tido algum efeito em conter a destruição radical.

 
 

Até a próxima,
Prof. Cláudio

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